Pesquisas inusitadas

1º. Falar com mulheres deixa homens mais burros
O doutor Johan C. Karremans, da Radboud University of Nijmegen nos Países Baixos, promoveu duas pesquisas, publicadas no Journal of Experimental Social Psychology, para mostrar que interações entre sexos causam uma queda temporária nas funções cognitivas do cérebro.
Nos testes, homens e mulheres tiveram que conversar com estranhos de ambos os sexos e, ainda, preencher testes matemáticos e de associação de palavras antes e depois da interação. O público masculino apresentou uma sensível queda em sua performance depois de conhecer mulheres e quanto mais atraente for a moçoila, maior o declínio nos resultados. O efeito é o mesmo seja o macho casado, solteiro ou comprometido.


2º. 57% dos executivos recorrem a drogas para aliviar estresse
Uma pesquisa feita com mil executivos de São Paulo e Porto Alegre, com cargos de gerência para cima, revela que esses profissionais têm adotado uma estratégia nada saudável para aguentar as pressões do dia a dia: 57% deles recorrem ao uso de álcool, drogas ou medicamentos para suportar o estresse da rotina. “É uma tentativa de fugir da realidade”, resume Ana Maria Rossi, coordenadora da pesquisa realizada pela International Stress Management Association do Brasil (Isma-BR), um instituto de estudo do estresse.

3º. Riso de macacos é igual ao de humanos
A análise, coordenada por Marina Davila Ross, da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido, está num artigo na revista científica “Current Biology”, concluiu através de uma avaliação matemática apurada das gravações de riso vindas de bebês humanos e bebês macacos. Um dos fatores em comum entre o riso de todas as espécies é a capacidade de exalar ar durante o tempo equivalente a três ou quatro ciclos de respiração — capacidade antes considerada unicamente humana. Além disso, as diferenças entre o riso de cada primata seguem o parentesco evolutivo — os chimpanzés têm o riso mais parecido com o nosso, enquanto os orangotangos têm a gargalhada mais distinta da humana.

4º. Homens dedicam mais tempo a filhos parecidos com eles
Os homens passam mais tempo com os filhos mais parecidos com eles ou com um cheiro similar, segundo um estudo francês. O Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (CNRS, na sigla em francês) anunciou, em comunicado, os resultados do estudo, dirigido pela Universidade de Montpellier, que foram publicados também na versão online da revista “Animal Behaviour”. Além disso, o estudo confirmou a capacidade dos pais de reconhecerem seus filhos biológicos.

5º. Aquecimento global favorece as mulheres
Geleiras vão derreter, ilhas vão desaparecer e as mulheres vão dominar o planeta. Segundo um novo, em países tropicais nascem mais meninas do que meninos (pois os fetos femininos são mais resistentes). E a tendência é que, com o aumento da temperatura, isso aconteça em todo o mundo.

6º. Formigas usam corretor de imóveis
Segundo um estudo feito na Inglaterra, existem formigas especializadas em encontrar ninhos. Quando a colônia precisa se mudar, elas saem para procurar um novo lar, julgando aspectos como espaço e distância de outros formigueiros. Se encontrarem, voltam e tentam convencer as demais formigas.

7º. Música pode ajudar bebês prematuros
Unidades hospitalares onde são tratados os bebês prematuros começaram a tocar música. Acredita-se que a prática possa agilizar a cura e deixá-los mais confortáveis. Agora, um novo estudo descobriu algumas evidências de que isso funciona.
Escrevendo online em “Archives of Disease in Childhood”, pesquisadores dizem que a música parece reduzir o nível de dor experimentado pelos bebês. Ela também pode ajudá-los na transição de alimentação do cordão umbilical para a boca, diz o estudo.

8º. Rinite afeta desempenho na escola e no trabalho
A rinite afeta a qualidade de vida e a produtividade de uma pessoa, seja adulto ou criança. Foi o que mostrou pesquisa divulgada no XIX Congresso Mundial de Otorrinolaringologia. A pesquisa ouviu 1.088 adultos e 4.618 crianças em oito países da América Latina em 2008. No Brasil, foram feitas entrevistas em oito capitais (Rio, São Paulo, Brasília, Salvador, Curitiba, Porto Alegre, Belém e Belo Horizonte).
Segundo o estudo, quase metade (48%) das crianças e adultos sofrem interferência na escola ou trabalho por causa dos sintomas da rinite. Desses, 14% foram impedidos de sair de casa pela doença; 17% tiveram o rendimento afetado; e 17% passaram pelas duas situações. Sobre a qualidade de vida, 19% disseram que a rinite tem grande impacto nela; 24%, impacto moderado; 22% algum impacto; e 14%, pouco. Como eles se sentem durante as crises da doença? 38%, sempre cansados; 37% irritados; 34% ansiosos; 19% deprimidos.

9º. Poeira do Saara provoca chuva na Amazônia
A poeira de uma das regiões mais áridas do mundo provoca chuvas na maior floresta úmida do planeta. Uma pesquisa publicada no mês passado na revista científica Nature Geoscience mostra que o material que sai do Saara e atravessa o Atlântico está ligado diretamente à intensidade da precipitação na Amazônia. Todo ano, entre fevereiro e abril, a areia suspensa por tempestades no deserto sai da África, cruza o oceano e alcança a América.

10º. Refrigerantes podem causar taquicardia e paralisia
O consumo excessivo de refrigerantes pode causar taquicardias, fraqueza nos ossos e paralisia muscular, entre outros problemas de saúde, segundo afirma um estudo publicado hoje no “International Journal of Clinical Practice”.
Os autores do estudo, dirigido por Moses Elisaf, da universidade grega de Ioannina, afirmam que o número de pessoas que adoecem por um consumo excessivo desse tipo de bebida tem aumentando, o que se deve em parte ao empenho das empresas em comercializar garrafas cada vez maiores.

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